O pai de uma aluna é acusado de ameaçar e agredir verbalmente uma criança de apenas 10 anos dentro do Colégio Adventista do CPA, em Cuiabá.
O pai da vítima, que registrou um boletim de ocorrência, denuncia que a escola foi omissa e ele teve que tirar o filho de colégio e matriculá-lo em outro.
O caso ocorreu há duas semanas, numa sexta-feira. O aluno foi abordado pelo pai e a colega, da mesma sala, quando chegava à escola. O agressor teria perguntado se o menor tinha xingado sua filha e falou que iria “meter a mão na boca” dele.
No mesmo dia, o responsável pela vítima procurou a direção da escola, mas diz que não teve nenhum retorno.
Dois dias depois, o pai registrou o boletim de ocorrência. Ele diz que pediu imagens da câmara de segurança e do monitoramento do local, mas a direção não teria se posicionado.
A ameaça teria ocorrido por causa de um desentendimento entre as crianças. No entanto, o pai da vítima ressalta que não cabe ao pai da aluna tomar essa atitude.
“Não existe justificativa que possa dar para entrar em uma escola e ameaçar uma criança de 10 anos”, disse ao site MidiaNews.
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Não existe justificativa que possa dar para entrar em uma escola e ameaçar uma criança de 10 anos
Segundo o pai, o menino está passando por atendimento psicológico. A escola chegou a oferecer o serviço, mas dentro da instituição. O pai, no entanto, disse que precisou trocar a criança de escola porque ele estava com medo do agressor, que continuava a frequentar o ambiente.
O caso representa uma violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê no Artigo 17 que é inviolável a integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente.
Um outro pai ouvido pela reportagem contou que o filho também chegou a ser ameaçado pela garota. “É uma menina que é bem problemática no colégio”, contou.
Nota Oficial – Colégio Adventista do CPA
O Colégio Adventista do CPA informa que tomou conhecimento da situação ocorrida em suas dependências no dia 11 de março de 2022 e, desde então, acompanha as investigações e presta o apoio que lhe compete aos envolvidos.
O diretor do Colégio vem mantendo contato pessoal com as famílias dos alunos e informou que, caso necessário, todo o aparato pedagógico e psicológico da instituição está à disposição. Ressalta-se também que ambos os alunos continuam matriculados na escola.
Importante pontuar que a instituição não cede imagens do circuito interno a particulares, por envolver outros alunos menores que não tem relação direta com os fatos. No entanto, mesmo não sendo investigado, o Colégio está colaborando voluntariamente e entregou as imagens do circuito interno de segurança à polícia.
Presente no Brasil há 125 anos, com mais de 500 unidades de ensino e 220 mil alunos, a Rede de Educação Adventista repudia a prática de bullying e violência, promovendo com frequência palestras e atividades que buscam a prevenção, o desestímulo e o combate a estas práticas.
Assessoria de Comunicação Colégio Adventista do CPA
DAVI VITTORAZZI
MIDIA NEWS