MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), por meio do delegado Marcel Oliveira e os investigadores do Núcleo de Desaparecidos (NPD), investigam se a empresária Rosimeire Soares Perin, 52 anos, foi estuprada antes de ser assassinada. O bandido Jefferson Rodrigues da Silva, que está preso pelo crime, acusou seu comparsa, o faccionado Pedro Paulo de Arruda, de ter abusado da vítima.
A Rotam prendeu o tornozelado Jefferson, na tarde de quinta-feira (18), com o carro da vítima, em Várzea Grande. No seu depoimento, além de informar a localização do corpo de Rosimeire, ele contou que flagrou Pedro tirando as roupas da vítima, que estava amarrada e amordaçada, para ter relações sexuais, antes de matá-la.
Consta no boletim de ocorrência que, Jefferson apresentou Pedro para a empresária, o qual teria interesse em locar uma máquina de sorvete da mesma. Os dois iniciaram negociações e Jefferson cedeu as chaves da sua casa para Pedro que saiu com a vítima em um Chevrolet Onix Vermelho, na terça-feira (16).
Ao chegar à casa momento depois, Jefferson afirma ter encontrado a mulher desacordada, no chão, amarrada e amordaçada. Pedro estava sobre a vítima, tentando estuprá-la.
Os dois começaram a discutir como iriam resolver a situação, momento em que Pedro teria pegado uma faca e degolado a vítima. Na tarde daquele dia, os dois desovaram o cadáver em uma região de mata, próximo a um frigorífico na Passagem da Conceição.
Essa é a versão que Jefferson apresentou. Pela noite, seu comparsa Pedro também foi preso, confessou a participação no crime, no entanto, ainda não deu detalhes sobre o que aconteceu.
A DHPP investiga o caso para saber o que realmente aconteceu no dia da morte da empresária.
A família de Rosimeire a viu pela última vez na terça-feira (16), quando ela saiu de casa para trabalhar. Na quarta-feira (17), o esposo e a filha da empresária registraram um boletim de ocorrência do seu desaparecimento.